Para levar a cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a todos os municípios do Estado até o fim de
"Até junho, queremos o Samu em pleno funcionamento na macrorregião de Serra Talhada e
O Samu terá mais 123 unidades de suporte básico e 24 de suporte avançado (com UTI móvel). Atualmente, a frota do serviço, que conta com 826 profissionais, é de 80 veículos e duas aeronaves. Com a ampliação, a Secretaria de Saúde pretende reduzir a mortalidade causada por acidentes de trânsito, violência e quedas, além de organizar a rede no interior (fazer encaminhamentos para os hospitais conforme os perfis da unidade e do paciente). "A ação faz parte dos esforços para descentralizar os serviços de saúde", ressaltou Figueira.
"O serviço existe há 10 anos na capital e a demanda cresceu nos últimos anos devido à epidemia de trauma que estamos vivendo. As ocorrências de acidentes vêm crescendo e já superam até os atendimentos clínicos", explicou o coordenador do Samu Metropolitano, Leonardo Gomes, responsável pelo gerenciamento do serviço na Região Metropolitana do Recife e dos municípios de Goiana, Condado e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, além do distrito de Fernando de Noronha. Em outubro passado, o Samu Metropolitano recebeu 34.450 chamadas, a maioria delas relacionadas a acidentes de moto.
Na manhã de terça (22), o médico Eduardo Figueiredo precisou acompanhar, em uma ambulância do Samu, uma paciente que sofreu AVC, transferida de Condado (Mata Norte) para o HR, no Derby, área central da capital. "Não tinha médico na equipe e, por isso, fiquei com ela. Mas se tivesse outro doente em estado grave no hospital municipal, como seria? Toda equipe deveria ter um médico", argumentou.
A doméstica Maria Carolina Farias da Rocha, 17, que acompanha o marido na mesma unidade desde domingo, quando ele sofreu um acidente de moto, em Olinda, afirmou que o Samu levou 30 minutos até chegar ao local da colisão. "Graças a Deus, ele está se recuperando."
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