quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Eduardo garante alianças entre PSB e PSD



BRASÍLIA (Folhapress e AE) - O presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, participou ontem do lançamento da bancada na Câmara do PSD, partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Em auditório lotado, no Senado, Campos foi convidado para discursar na abertura do evento, com o slogan “partido amigo em todo o Brasil”. O dirigente socialista afirmou que PSB e PSD estarão juntos “em muitas lutas” na eleição de 2012.

“PSB e PSD vão estar juntos em muitas lutas agora em 2012. Onde um não puder ter candidato, vamos fazer todo esforço para estarmos juntos, que cresçamos juntos”, afirmou. O PSB é um dos principais partidos da base aliada do Governo Dilma Rousseff. Kassab, no entanto, já deu diversas declarações afirmando que o PSD é “independente”.

Para apresentar sua bancada com 55 deputados federais, o PSD convocou sete secretários estaduais a assumir seus mandatos na Câmara. É com base no número de deputados federais que o partido protocola ação, daqui a duas semanas, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para reivindicar recursos do fundo partidário e tempo do horário eleitoral gratuito de televisão e rádio para as eleições de 2012. O PSD espera receber cerca de R$ 20 milhões, em 2012, do fundo partidário.

No início da noite de ontem, a informação oficial da Câmara era que a nova legenda nasce com 50 deputados. No site do PSD, no entanto, 55 deputados federais aparecem como os mais novos integrantes da sigla. O partido teria sofrido pelo menos uma baixa com a desfiliação de Berinho Bantim (PSDB-RR), que foi convencido pelo presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), a permanecer no ninho tucano.

“Estou indo atrás para checar essa informação. Parece que ele saiu sim”, admitiu o líder do PSD, deputado Guilherme Campos (SP). O PP do senador Francisco Dornelles (RJ) também garante ter perdido três deputados para o partido do prefeito Gilberto Kassab e não cinco, conforme foi contabilizado.

A festa de oficialização da bancada federal do PSD contou com a presença de lideranças de quase todos os partidos. “O PSD não vem para se alinhar automaticamente ao Governo e sim para apoiar a causa da erradicação da pobreza”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão. A cúpula do DEM, legenda dizimada pelo assédio do PSD, não apareceu no evento.

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